terça-feira, agosto 16, 2005

Uma questão de formação

Para não dizerem que só sei falar mal do meu treinador, aproveito este espaço e o facto da pré-temporada estar a acabar para enaltecer o trabalho e a confiança do Peseiro na área da formação. Lançando uns jovens e apostando no crescimento de outros (quase todos eles formados no clube), o "padeiro" tem dado uma excelente continuidade à "melhor escola de futebol do país" (onde se "fabricaram" jogadores como o Futre, Simão Sabrosa, Cristiano Ronaldo, Ricardo Quaresma, Hugo Viana, entre outros tantos).
Actualmente o plantel principal dos leões já conta com algumas certezas, como por exemplo João Moutinho e Carlos Martins, e com outras tantas fortes esperanças, como são o caso de Nani, Varela, André Marques e Semedo. Depois também tem à sua disposição futebolistas formados em Alvalade, que, apesar de dificilmente virem a ser titulares indiscútíveis dos verde e brancos, são elementos importantes para equilibrar o plantel (Miguel Garcia e Paíto).
Finalmente, e segundo soube, já está tudo a ser preparado para que no próximo ano a equipa principal leonina receba outra fornada de jovens atletas "feitos" jogadores em Alcochete, como por exemplo Miguel Veloso, Fábio Paim e Alison.
Desta forma, e NESTE CAPÍTULO, só tenho é que agradecer o excelente trabalho do Peseiro em saber lançar os jovens na altura certa e "geri-los" da melhor forma (veja-se o exemplo do Moutinho), assim como o de todos os outros treinadores dos escalões inferiores, como Paulo Bento, Jean Paul, etc.
Nota: O facto de alguns dos jogadores criados em Alvalade terem rumado para os rivais do Sporting (exemplos de Simão Sabrosa e Ricardo Quaresma), não invalida o facto de os leões terem formado excelentes futebolistas e, numa década que se praticam preços proibitivos no mercado de transferências, terem lucrado vários milhões de euros com as suas vendas. Assim, só espero é que a formação continue com especial relevo no Sporting e que o Peseiro prossiga essa filosofia e tradição.

3 Comments:

At 8/16/2005 02:43:00 da manhã, Blogger LEÃO DESDENTADO said...

Refira-se ainda a presença de Beto (formado no clube) e de Custódio (que rumou com 18 anos para o SCP B em 2001, para dois anos mais tarde subir para a equipa principal) no plantel onde são elementos indispensáveis.

 
At 8/17/2005 01:14:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Caro Leão,

Agradecendo desde logo esta breve mas válida análise dos mais recentes resultados da formação futebolística de jovens no SCP, tenho apenas a fazer um pequeno reparo. Pelo que tenho observado, partilhamos a mesma opinião sobre o homem que controla os destinos técnicos do futebol do nosso clube - Peseiro -, no sentido de que este Senhor não detém a sapiência, nem estofo para liderar um clube com a envergadura e história do SCP. Porém, a minha opinião negativa deste Senhor vai ainda mais longe do que isso, na medida em que nem sequer lhe reconheço quaisquer mais valias no que toca à formação de jovens leões. Com efeito, deste à alguns anos a esta parte o SCP tem apresentado ao mundo, quase com uma periodicidade anual, um ou dois jovens talentos com capacidade de atingirem a titularidade na equipa principal. Isto tem acontecido independentemente de quem esteja sentado no banco a comandar as tropas leoninas. Assim, parece-me forçoso concluir que os grandes produtos que tem vindo a sair da escola de formação do SCP não se devem a Peseiro, nem a outros treinadores, mas sim aos olheiros e treinadores das camadas jovens do SCP, bem como à própria estrutura do clube que aposta constantemente em jovens promessas (como espero que seja o caso do tal Serginho) e que desenvolveu uma organização muito eficiente para atingir esse fim.

 
At 8/17/2005 02:51:00 da tarde, Blogger LEÃO DESDENTADO said...

Caro Cajuda,

de facto tens razão na análise que fizeste. Mas na minha opinião, Peseiro soube gerir muito bem o progresso de João Moutinho no ano passado (jogando tanto a titular na equipa principal como nos júniores), assim como está a fazer muito bem com o Nani, Varela e Semedo (pelo menos, por enquanto).
Em todo o caso, no geral tens mais do que razão uma vez que a decisão da "subida" de alguns jovens à equipa principal, não cabe somente a Peseiro, mas a um conjunto de pessoas.
No entanto, é importante referir que o Peseiro tem sempre a possibilidade de não apostar nos jovens, não os colocando a titular (nem a jogar), pedindo à SAD que os empreste ou dispense. Porém, NESTE CAPÍTULO fico agradado por tal não acontecer.

 

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